Materiais:
Enviada em: 10/09/2017

Verifica-se diariamente a ocorrência de atitudes discriminatórias e sentimentos negativos despejados sobre pessoas transexuais, transgêneros e travestis. Tais pessoas identificam-se como sendo do gênero masculino ou feminino, independentemente do sexo biológico, isto é, do órgão genital, sistema reprodutor ou das características naturais em geral que determinam os sexos.         O fato é que o índice de violência sobre essas pessoas ainda é gritante e o Brasil ocupa papel de destaque, sendo o país que mais mata travestis e transexuais. Pessoas trans possuem cerca de 14 vezes mais chance de serem mortas em relação aos homossexuais. Não se pode mais fechar os olhos para tal problemática, uma vez que a identidade de gênero de cada um é uma orientação exclusivamente pessoal e ninguém tem o direito de intervir.      Esse ódio aflorado está intrinsecamente relacionado a um passado conservador e averso às diferenças. A transexualidade sempre existiu, mas só agora essas pessoas sentiram-se encorajadas à persistir e lutar contra todas as forma de preconceito, trazendo como principal legado, o respeito a diversidade de gênero e reivindicando a efetivação da liberdade de expressão.         A sociedade espera que todos encaixem-se nos padrões e paradigmas pré-estabelecidos pela mesma, mas não é isso que vem acontecendo nas últimas décadas. As novas gerações vêm se apresentando cada vez mais à frente do seu próprio tempo e é esse avanço que intriga parcela da população que insiste em manter-se estagnado num passado que não tem futuro.    Todos devem trabalhar em conjunto para erradicar situações de preconceito, através da denúncia, a fim de que os órgãos competentes tomem as medidas cabíveis para com os criminosos que infringirem a lei. Mais delegacias 24 horas devem ser implantadas por todo o brasil, principalmente nas regiões de maior risco.