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Enviada em: 13/09/2017

A transfobia, atitude negativa em relação às pessoas travestis, transexuais e transgêneros existe desde a Antiguidade. Na Roma antiga, políticos e quaisquer cidadãos livres masculinos eram duramente envergonhados quando havia notícia de serem afeminados. O mesmo acontecia na Hélade e em diversas outras sociedades da Europa e Ásia. No Brasil de hoje, a tradição continua, e homens desse tipo sofrem imenso preconceito da sociedade, sendo muitas vezes vítimas de crimes absolutamente terríveis.         Segundo dados do  Grupo Gay da Bahia, entidade não-governamental que se esforça em garantir mais direitos à comunidade LGTB, cerca de 343 indivíduos foram friamente mortos em razão da “LGBTfobia" no ano de 2016. O interessante a salientar é que esse número foi calculado apenas tendo a mídia e fontes pessoais como base. Ou seja, a real quantidade de vítimas seria superior se houvesse interesse das instituições de lei do país em criar estatísticas acerca da questão.       Em parte, tais crimes acontecem pela ignorância, mas também pelo descontentamento pessoal que os preconceituosos possuem em si. Não sabem que ser masculino e agir de modo feminino é algo comum no reino animal, e que seu ódio perante a liberdade de outrem põe em risco a sua própria. Ademais, o restante da culpa cai sobre a tradição. Após centenas de anos pensando da mesma forma, uma sociedade certamente teria dificuldades em alterar seus valores.        Considerando tudo anteriormente dito, pode-se inferir que a minoria sexual do Brasil precisa de ajuda, e para isso a nação deve mudar. Para tanto, faz-se necessário que o governo crie uma emenda que criminalize o preconceito contra o grupo LGTB, que incentiva a realização de aulas frequentes nas escolas tratando do tema e que promova a candidatura de travestis ou pessoas do gênero no congresso. Com o meio social, político e educacional reunidos se tem a certeza de progresso e de melhoras bem à esquina.