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Enviada em: 12/09/2017

A realidade cultural de vários países, incluindo o Brasil, impõe um comportamento de gênero para homens e mulheres, exigindo que os "padrões" de cada sexo sejam cumpridos. Em busca desse padrão comportamental, a sociedade torna o desafio de assumir-se transexual, transgênero ou travesti, ainda mais difícil. Fazendo com que além do preconceito, convivam com o medo da violência e do abuso de um país que a cada 25 horas registra um homicídio contra as minorias sexuais.    Ao contrário da homofobia, termo utilizado para definir o preconceito em razão da orientação sexual, a transfobia tem como definição a discriminação e o preconceito para a identidade de gênero de uma pessoa. Independentemente do sexo biológico e de características fisiológicas, o transexual não escolhe sua identidade de gênero, ele nasce com o sexo biológico masculino porém seus desejos comportamentais são do sexo oposto.    No dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS), retirava a homossexualidade da lista internacional doenças, chegando a ser considerada como um problema de saúde pública em vários países. Todavia, a falta de informação e legislações que punam agressores, tornam o Brasil um país de quase 30 anos atrás, sendo recordista quando o assunto é violência contra os "travecos", palavra usada pela maioria da população e que generaliza perfeitamente o preconceito contra os transexuais.    Nesse contexto, as discussões sobre identidade de gênero necessitam de espaço. Através de autoridade políticas e pessoas públicas, devem ser criados conteúdos educacionais nas escolas e campanhas publicitárias em meios de comunicação. O poder legislativo também deve elaborar leis especificas para a proteção dos LGBT's, tornando crime a violência física e moral contra as minorias sexuais. Assim, a intolerância perderá espaço em um país tão diversificado socialmente como o Brasil, sendo a orientação sexual ou identidade de gênero apenas mais uma das tantas diferenças de nosso povo.