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Enviada em: 13/09/2017

O sofrimento desde sempre    Relativo à transfobia no Brasil, é válido salientar que pessoas transsexuais são aquelas que não se identificam com o sexo que nasceram, mas sim com o oposto. A grande falta de informações e a omissão das autoridades sobre o assunto faz com que a violência, que vai desde física ou verbal até assassinatos dessas pessoas não seja tão debatida na sociedade como deveria.    Geralmente indivíduos transgêneros percebem que as características sexuais que possuem não condizem com o que elas são, ainda quando crianças. O que acontece é que o pouco conteúdo sobre o assunto causa na maioria dos pais uma certa impotência, por mais que deem apoio, causando sofrimento em conjunto da família.    Por mais que no país a cirurgia de redesignação sexual seja feita de forma gratuita no SUS (Sistema Único de Saúde) o Estado brasileiro é omisso no que tange ao combate a transfobia, pois, não existem pesquisas oficiais sobre o assunto e esse crime não é considerado tão grave quanto o racismo, por exemplo.    Devido a isso, os mais diversos casos de preconceito contra a população transsexual são vistos no Brasil. Olhares diferenciados para eles nas ruas, a negação de emprego, o desrespeito ao nome social e o mais violento deles que é o assassinato, que afeta toda a sociedade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais) e segundo dados da ONG (Organização Não-Governamental) Grupo Gay da Bahia mais de 300 foram mortos no ano de 2016, colocando o país no topo da lista dos que mais matam pessoas LGBT's.    É necessário, portanto, a maior união não só de grupos transsexuais mas de toda a comunidade LGBT em torno do problema. Devem usar as redes sociais para levar para a sociedade uma maior discussão sobre a transsexualidade, trazendo mais pessoas para a causa, na busca de pressionar Estado para que algumas medidas sejam atendidas, como: o crime de transfobia se torne inafiançável, para que possa amenizar o preconceito, além disso, o Ministério da Saúde deve capacitar psicólogos e psiquiatras da rede pública em torno da transgeneridade, para acompanhar mais de perto as famílias que possuem filhos com essa característica e ajudar na transição psicológica deles.