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Enviada em: 13/09/2017

Na última edição do programa dos Estados Unidos, Rupaul's Drag Race, uma das participantes finalistas foi Peppermint, uma mulher transexual. Entretanto, no Brasil, a transexualidade é uma incógnita para muitas pessoas, configurando um cenário conflituoso com privações, ridicularizações e até morte. Desse modo, seja pela falta de informação, seja pela falha ação governamental, esse revés persiste.      É indubitável a falta de conhecimento de muitos brasileiros sobre os transexuais. Isto é, muitas pessoas morrem sem entender o que é ser um homem e uma mulher transexual pela fraca formação da população sobre o tema. Uma amostra disso é o caso do Thammy Miranda, filho da cantora e dançarina Gretchen, o qual já sofreu várias ridicularizações e ameaças, na televisão, por não entenderem que se tratava de um homem nascido num corpo biologicamente feminino. Todavia muitos transexuais não aguentam a falta de compreensão da família e da sociedade, dessa maneira acabam adquirindo depressão ou cometem suicídio.      Outrossim, a fraca ação governamental proporciona um ambiente propício para um país amedrontador para essa minoria. Ratificando essa informação, de acordo com o site "homofobia mata", o número de LGBTs(Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) assassinados, entre 2000 e 2016, aumentou 160%. Assim, em 2016, 343 casos desse tipo de homicídio foram registrados, ou seja, um membro LGBT morre a cada 25 horas  no Brasil. Dessa forma, é nítido que a ação governamental está sendo insuficiente, não somente pelo assustador numero de mortes, como também pela falta de suporte aos transexuais.      Considerando o exposto, uma das possíveis medidas para combater a falta de conhecimento da população sobre o impasse seria a divulgação, pelas redes midiáticas, de novelas, séries e filmes, trazendo a transexualidade como questão, mostrando o que é e como é ser um transexual no Brasil, ainda mais importante, propagar que independente do gênero e da orientação sexual todos merecem tratamentos indiferentes, através do uso de personagens diferenciados em posições e realizando funções afins. Também, a fim de combater a fraca ação governamental, caberia ao Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a disponibilização de um maior número de advogados públicos para levar os casos de transfobia adiante, além disso, criar uma ouvidoria online para que as vítimas possam fazer suas denúncias de forma anônima, com a finalidade de enfrentar essa problemática.