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Enviada em: 14/09/2017

Conjúgio da estagnação e o idealismo    É irrefutável a ausência de mecanismos em prol do combate à transfobia no Brasil. Nesse sentido, não obstante, mediante fatores em âmbitos governamentais e ideológicos a problemática se instala em nosso país - viabilizando infortúnios crescentes, retrógrados e inerciais a serem erradicados.    À vista disso, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa garantir a base do respeito à dignidade humana. Atualmente, entretanto, tais garantias não são verificadas em relação à classe dos transgêneros, percebe isso, por exemplo, na quantidade de agressões cometidas a supracitado grupo no ano de 2016. Decerto, os 158 mil casos de violências físicas, conforme mostra a Secretaria de Segurança Pública, explicita o caráter rastilho e preconceituoso na atual modernidade, sobretudo, a inércia existente entre nossos atuais regentes.    Além da questão governamental, a ideologia de muitos tem permitido a perpetuidade do revés. Decerto, hodiernamente torna-se observável a errônea contextualização de que, "menino deve ser menino", e reciprocamente em relação às meninas.  Contudo, tal subjugação quanto à identidade de gênero tem fomentado crescentes problemas, dentre eles, os 84 mil casos de suicídios, segundo a Organização Mundial da Saúde.    É perceptível, portanto, que à inação governamental e o ideal de muitos, contribui para a perpetuidade da transfobia. Isto posto, é mister que o Ministério da Educação aumente a carga horária nas disciplinas que dialoguem com a nossa formação moral, por exemplo, Sociologia e Filosofia. Assim, talvez veríamos a essência do palavras Nelson Mandela, ao dizer: " A educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo". Outrossim, como solução drástica e paliativa, é viável a adoção de leis aos agressores, como a castração química e prisões inafiançáveis por parte do Poder Legislativo. Também, seria útil a sociedade realizar campanhas e palestras em lugares públicos para destrinchar o problema.