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Enviada em: 16/09/2017

As manifestações em prol das comunidades LGBTs no Brasil caracterizam-se pela propagação de ideias envolvendo respeito e tolerância. No entanto, o pensamento conservador preservado por muitos, infelizmente, destoa dos ideais de complacência pregados pelas minorias, o que pode impulsionar vários imbróglios, entre eles, a transfobia.     O panorama hodierno evidencia a fração minoritária de pessoas que reconhecem e respeitam os transexuais. Lamentavelmente, demonstrações de ódio e repugnância permeiam a supracitada população, afetando-lhes física e psicologicamente. Por isso, muitos gays, lésbicas e simpatizantes do movimento preferem passar despercebidos em locais movimentados, pelo medo da discriminação e possíveis ameaças. Historicamente, a aversão ao comportamento divergente de determinado grupo social gerou conflitos, muitas vezes, alavancados por preconceitos sociais enraizados pela sociedade tradicionalista. Outrossim, no território nacional, a luta das agremiações LGBTs configura-se como um ato de notável importância, pois contribui para a desconstrução do ideário regressista, baseado em valores que condenam a homossexualidade e suas representações. É inegável que os grupos transexuais vêm sofrendo severas discriminações no Brasil. Portanto, é necessário que o governo faça propagandas nos veículos midiáticos, com o intuito de informar e sensibilizar as pessoas que desconhecem questões de gênero e para quebrar paradigmas que evidenciam a transfobia. Entretanto, torna-se essencial o reconhecimento de atos homofóbicos como crime, sendo assim, certamente os índices de violência contra esta parcela da população diminuirão e as cores da bandeira LGBT voltarão a brilhar.