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Enviada em: 22/09/2017

A transfobia, apesar de ter ganhado um pouco de visibilidade nos últimos anos, ainda é algo "polêmico" na sociedade. Todos os anos LGBT's morrem no Brasil. Em virtude disso, se faz necessário desmitificar a transexualidade assim como o seu preconceito, para que essa minoria possa ser respeitada e aceita como prevê os Direitos Humanos.    Segundo Simone de Beauvoir, "ninguém nasce mulher, se torna mulher"; deixando claro, que nenhum indivíduo pode ter seu gênero definido através do seu sexo biológico. A equivalência entre biológico e gênero é algo enraizado na sociedade, que por sua vez, parte dela não aceita ou desconhece a sua diferenciação, gerando a transfobia. Por isso, se faz necessário uma ampla discussão sobre o assunto, não só pela mídia, família e escolas, mas também pelas autoridades que ainda criminalizou a homofobia e além disso, em setembro de 2017, um juiz concedeu uma limiar para psicólogos reorientarem homossexuais, o que é proibido.     Outrossim, por conta da falta de discussão, transexuais e travestis, têm constantes dificuldades sociais, além de desemprego, sofrem com agressões verbais e físicas. Segundo o grupo Põe na Roda, 40% das mortes de transexuais e travestis acontecem no Brasil. Ademais, desde cedo, eles são vítimas de xingamentos como "menininha"; "afeminado"; "mulherzinha"; no caso dos homens biológicos. Essas agressões além de homofóbicas são machistas, portanto, esses dois preconceitos estão intimamente ligados. Prova disso, é o caso do menino de 8 anos morto pelo pai no Rio de janeiro, por ser "afeminado.     Fica claro, portanto, que é preciso erradicar a transfobia. Para isso cabe ao poder legislativo homologar a lei que criminaliza a homofobia, visando punir os agressores e diminuir o número de casos. Além disso, cabe a sociedade consciente, solicitar um plebiscito ao Estado, visando a obrigação da discussão sobre gênero nas escolas, através de abaixo-assinados. E por fim, cabe a mídia incentivar mais o dialogo entre as famílias sobre a transexualidade, através de propagandas no horário nobre.