Materiais:
Enviada em: 02/10/2017

Em maio de 1968, iniciava-se nas universidades norte-americanas um movimento em prol da participação e aceitação social de diversas minorias sociais, entre elas o grupo LGBT, gerando debates que perduram até hoje. No Brasil, uma das minorias que mais sofre preconceito e discriminação, dentro dos LGBT, são os "trans" - transexuais, transgêneros e travestis- , a quem se aplica, cotidianamente, a transfobia. Essa discriminação, com sua consequente violência, tem suas raízes em desinformação e discursos de ódio ultrapassados e é uma questão a ser superada no Brasil.       É grande a desinformação sobre o tema pela sociedade brasileira. Em especial sobre a transexuais e transgêneros, sendo os primeiros aqueles que "não se sente representado pelo sexo, homem ou mulher, com que nasceu e o muda cirurgicamente", e os segundos, aqueles que não se sentem representados pelo seu gênero, feminino ou masculino. Um exemplo trivial e recente do desconhecimento da população é a confusão de termos em comentários na internet sobre a cantora Pablo Vittar, travesti, muitas vezes chamada de transexual. Além da falta de conhecimento, há uma mentalidade de pouca alteridade e respeito a essa minoria, visto que "bambi" e "traveco", são usados como insultos entre duas das maiores torcidas de futebol do país, a corinthiana e a são paulina. Outrossim, há o caráter de ridicularização, haja vista que até hoje Thammy Miranda, ator global, é alvo de memes na internet.