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Enviada em: 25/09/2017

Humanopatia       A violência para com os LGBT não é novidade, o que é novidade é como os próprios tentando resolver esse padrão nocivo na sociedade brasileira. O fato é que a liberdade nas redes sociais tem garantido o direito dessas minorias de apresentarem suas angustias, bem como seus talentos. Somente o debate sobre tudo que envolve esse grupo ainda é muito pouco para reverter o quadro de violência que eles se encontram.       A nação que se liberta no carnaval não passa de uma população muito conservadora e pouco a vontade frente ao diferente do pressuposto padrão imposto. Já que só é permitido nos dias de folia, eles criaram a Parada Gay e, dessa forma, ganharam mais alguns dias no ano para serem o que são e lutarem por liberdade de identidade, de sexualidade, ou simplesmente, de amar.       A esfera LGBT sofre com as caricaturas e quando consegue apresentar o cotidiano é muitas vezes recriminado. Para eles acaba sendo dado o lugar da invisibilidade, pois até quando estão no palco são vistos como personagens e criaturas disformes. O respeito é subjetivo e a agressão é clara feita com palavras e olhares julgadores.     A transfobia deve ser tratada como algo de polícia o mais rápido possível para que mortes sejam evitadas. A urgência de uma PEC que criminalize ações transfóbicas com a finalidade de punição aos agressores é mais do que necessário. A prevenção desses ataques necessita de um projeto que abriga diversas esferas, embora as mais importantes sejam a institucionalização de disciplinas que debatam esse tema do ensino fundamental até a graduação, além de equipes multiprofissionais de saúde que estejam preparadas para o cuidado das vítimas. A mídia deve intensificar a produção de novelas e filmes que tratem o tema com respeito com a finalidade de influenciar atitudes mais empáticas. A sociedade brasileira precisa de mais conceitos para transformar essa realidade tão sangrenta.