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Enviada em: 27/09/2017

Transfobia é o preconceito direcionado a homens ou mulheres transgêneros, ou seja, pessoas que decidiram mudar sua aparência e gênero por não se identificarem com seu sexo, hormônios e desígnios sociais inatos.  Seja por falta de informação ou puro ódio ignorante, a homofobia é uma epidemia nacional, e o fato é que a "LGBTfobia" faz vítimas diariamente: um indivíduo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais) é morto a cada 28 horas no Brasil,  simplesmente pela sua orientação sexual, e segundo relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (ILGA), o país ocupa o 1º lugar no número de homicídios LGBTIs nas Américas, com 340 mortes por motivação homofóbica em 2017. Além do levantamento  feito pelo Grupo Gay da Bahia, que registrou 2016 como o ano com maior número de assassinatos da população LGBT em 37 anos de relatórios; os 130 homicídios registrados em 2000 dobraram em 10 anos, saltando em 2016 para 343 mortes em apenas um ano.   As minorias sexuais são mortas por racismo e tortura, pois - O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer. (Albert Einstein) - sendo o transexual o mais marginalizado e massacrado do grupo LGBT, por carregar o esteriótipo evidenciado tendo trabalho, educação e acesso a segurança negligenciados, de veras.  Tais crimes ferem não somente a dignidade, igualdade e valores sociais garantidos dos Artigos 1 e 5 inc. I a X, da Constituição Federal de 1988, como são passiveis no código penal do país, enquadrando-se em diversas leis.   Sendo que, a não tipificação dos crimes deixa 70% dos homicidas impunes, é evidente a carestia de ações governamentais tanto midiáticas, com líderes religiosos, políticos e influenciadores, como campanhas municipais e um adendo na lei 2.848 de 7 dezembro de 1940, que qualifique o menosprezo a Figura LGBT assim como na lei do Feminicídio.