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Enviada em: 02/10/2017

Machado de Assis em Memórias Póstumas de Brás Cubas já dizia: "Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria". O inaceitável sentimento de repúdio as minorias sexuais, tem sido exposto com mais frequência, por meio principalmente das redes sociais, que nos ajudam a ter uma maior dimensão da problemática em questão. Violência e homofobia governamental são algumas das causas do preconceito.         343 LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) foram assassinados no Brasil em 2016. Ódio que leva a tal crime, muitas vezes é plantado dentro do próprio lar, por um conservadorismo extremista que se recusa a aceitar que ninguém é inferior por sua orientação. Só falta compreenderem que a sexualidade se impõe, está na natureza do individuo, ele apenas é. Não existe quem escolha ser hétero, gay e etc.        Por diversidade ser um assunto pouco tratados em escolas, cabe unicamente a família do jovem passar o conhecimento. É um erro do governo conceber apenas aos pais a possibilidade de ensinar a respeitar as diferenças. Podem ocorrer falhas nesse processo, gerando uma intolerância em potencial.        As pessoas deveriam agir tal como já pontuou Kant com o imperativo categórico: "Age como se tua ação deve-se tornar-se lei universal da natureza" agindo com o próximo da mesma forma que queria que agissem com você. O Estado tem obrigação de formatar severas punições para crimes de ódio, leis atuantes e fiscalização das mesmas com disc denúncias. Meios de comunicação em massa são fundamentais para ir definhando a ótica da indiferença, tais como novelas, filmes, música e publicidade, abrindo mais espaço para que fique cada vez mais comum gays interagindo de forma sadia com héteros como deve ser.