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Enviada em: 23/10/2017

Relativo às novas composições da sociedade, o Brasil está em um cenário alarmante, haja vista a liderança no ranking mundial de assassinatos de transexuais segundo a ONG TgEu. A falta de conhecimento sobre o assunto faz com que a maioria das pessoas ainda acredite que transexualidade é doença. Além disso, a ausência de garantia dos direitos LGBT em dispositivo constitucional implica numa socialização desigual. Dessa forma, é urgente debater sobre esse sério tema.       É essencial ressaltar que a patologização da opção sexual foi desconsiderada pela Organização Mundial da Saúde em 1991, logo, abordar a identidade de gênero como doença é retroceder como civilização por negar a liberdade de expressão individual prevista por lei. Entretanto, o Brasil está numa situação caótica que demonstra a necessidade de se conscientizar a todos, em busca pela empatia social.       Ademais, infelizmente, o preconceito está enraizado na sociedade brasileira e implica na discriminação diária dos transexuais. Como o caso de Dandara, travesti que foi brutalmente assassinada devido à sua orientação sexual. À vista disso, fica claro que transfobia é uma questão de violência no país e a criminalização da mesma é imprescindível para garantir os direitos fundamentais desta minoria que é frequentemente atacada. Sendo assim, não é certo que nada seja feito para combater esse problema que fere a cidadania de uma parte da população.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Nesse sentido, cabe ao Poder Legislativo vigorar uma proposta de criminalização da LGBTfobia e ao Poder Judiciário fiscalizá-la através de um mapa colaborativo virtual. Este deve reúnir boletins de ocorrência e relatos de violação dos direitos sancionados na lei para que os agressores sejam localizados e as áreas mais problemáticas, demarcadas. Dessarte, a discriminação poderá ser minimizada com a interação de toda a sociedade e o bem-estar social poderá se tornar realidade num futuro próximo.