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Enviada em: 05/10/2017

Humanopatia              A violência para com os LGBT não é novidade, a mudança é como esses próprios grupos minoritários tentam resolver esse padrão nocivo na sociedade brasileira. A liberdade nas redes sociais tem garantido o direito desses grupos apresentarem suas angústias, bem como seus talentos. Somente os debates sobre tudo que envolve esse grupo ainda é muito pouco para reverter o quadro de violência em que se encontram.                A nação que se liberta no carnaval não passa de uma população muito conservadora e pouco à vontade frente ao diferente do pressuposto padrão. Desde 1979, tal comunidade luta por direitos pelo mundo em manifestações públicas, no Brasil desde 1997 em São Paulo, ativistas fazem a Parada do orgulho LGBT e, dessa forma, ganharam mais alguns dias no ano para serem o que são e lutarem por liberdade de identidade, de sexualidade, ou simplesmente, de amar.              A esfera LGBT sofre com as caricaturas e quando consegue apresentar o cotidiano é muitas vezes recriminado. Para essas comunidades minoritárias acabam sendo dado o lugar da invisibilidade, pois até quando estão no palco são vistos como personagens, criaturas disfuncionais e abomináveis. O respeito e a tolerância são subjetivos e a agressão é clara, apresentada com palavras e olhares julgadores.               Ao tratar esse assunto pelo viés econômico, os LGBT gastam mais com turismo e lazer do que qualquer outro segmento populacional e atendo ao fato de que o Brasil é um país reconhecido por suas belezas é de suma importância tratar esse comportamento da maneira mais rigorosa possível.  Uma vez compreendendo que a nação necessita desse grupo para arrecadar ainda mais com o turismo, ações que promovam a segurança e que incentive a visitação desses indivíduos são significativas.            A transfobia deve ser tratada como algo de polícia o mais rápido possível, para que mortes sejam evitadas e que a segurança retorne. A urgência de uma PEC que criminalize ações transfóbicas com a finalidade de punição aos agressores é necessária para obter a redução de atos violentos. O Ministério da Saúde deve promover atualização de equipes multiprofissionais para que essas estejam prontas para atender as vítimas. Além disso, a prevenção desses ataques demanda de um projeto que abrigue diversas esferas, embora as mais importantes sejam a institucionalização de disciplinas que debatam esse tema do ensino fundamental até a graduação. A mídia deve intensificar a produção de novelas e filmes que retratem a realidade do grupo para influenciar atitudes mais empáticas. A sociedade brasileira precisa de mais conceitos para transformar essa realidade tão sangrenta.