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Enviada em: 05/10/2017

Em 1990, a Organização mundial da saúde garantiu um progresso de imensurável importância: a retirada da  homossexualidade da lista de patologias internacionais.Embora a comunidade LGBT tenha conquistado mudanças sociais ao decorrer dos anos, é indubitável no que tange o Brasil hodierno, que ainda há muito há ser realizado.Fato que corrobora isso, é o país ser o campeão no ranking dos lugares que mais matam transexuais e transgêneros no mundo.       Em primeiro plano, é necessário compreender como as bases históricas da sociedade estão atreladas às dificuldades da consolidação dos direitos desse grupo.Isso ocorre pelo motivo de a Igreja por muitos anos ter influenciado o Estado brasileiro, e apesar da laicidade ter sido conquistada durante a República, ainda é notado os dogmas cristãos serem utilizados como justificativa para o impedimento de leis. Prova disso, é a existência de uma bancada evangélica que constitui o Congresso, sendo essa responsável por lutar pelo impedimento de medidas que favoreçam a comunidade LGBT, como a homofobia ser considerada um crime pela Constituição.          Paralelamente a isso, convém salientar ainda, a cultura de heteronormatividade sendo propulsora de preconceitos refletidos de diversas maneiras.Sob a linha de pensamento do sociólogo Émile Durkheim, o fato social é externo ao indivíduo e consiste na maneira de agir e pensar de uma sociedade, que se perpetua durante gerações.Destarte, a concepção de que possuir uma orientação sexual ou identificação de gênero diferente do comum era errado, até mesmo chegou a ser considerado como disturbio psicológico, corroborou para um cenário de intolerância e violência. Por conseguinte, esses passam por dificuldade muita vezes para realizar atividade cotidianas, como obter um emprego ou apenas serem respeitados nas ruas e em ambientes virtuais.            Depreende-se, portanto, que o Brasil configura-se como um país transfóbico, sendo assim necessário a realização de medias para combater esse impasse. Primordialmente, o Governo deve criar leis que proíbam a participação de partidos políticos de cunhos religiosos, garantido a efetividade de um Estado laico. Ademais, as escola pode exercer seu papel como formadora de indivíduos, juntamente com o Ministério da Educação ao criar palestras e debates em sala de aulas sobre as diferenças de opções e escolhas sexuais, visando explicar a importância do respeito. Dessa forma,será possivel abandonar a liderança dos  transfóbicos  e se tornar um lugar representativo e acolhedor.