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Enviada em: 06/10/2017

No limitar do século XXI, a transfobia é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado, existem leis defensoras da igualdade da população, por outro, indivíduos com uma mentalidade conservadora acerca do tema.       Conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são iguais perante à lei, sem distinção de qualquer natureza. Assim como a lei Maria da Penha, a qual tem como finalidade proteger toda mulher, independente de classe, raça, etnia, orientação sexual. Lamentavelmente, mesmo diante a leis com o objetivo de defender a segurança da população em geral, o Brasil é o país que, em números absolutos, mais registra assassinatos de travestis e transexuais, segundo levantamento feito pela ONG "Transgender Europe".       Nesse ínterim, LGBT's morrem todos os dias em números epidêmicos, e têm-se noticiado apenas a "ponta do iceberg" de cidadãos que vem sendo sendo dizimados pelo ódio, por fugirem dos rígidos padrões de gênero. Parafraseando o ator brasileiro, Paulo Autram, seja qual for o preconceito, ele provém da ignorância, e qualquer atitude cultural contra a discriminação é válida. Tomando como norte a máxima do ator, para combater a transfobia no Brasil são necessárias alternativas concretas que tenham como protagonista a tríade, Estado, escola e mídia.       Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger essa parcela da população contra a violência, tanto física quanto moral, impondo leis mais rígidas e específicas a respeito do assunto; a escola, formadora do caráter, deverá incluir palestras obrigatórias sobre respeito ao próximo, seja qual for sua orientação sexual; e a mídia deverá veicular campanhas de respeito às diferenças, mostrando as consequências do desrespeito e como isso pode afetar essas pessoas, trazendo à tona outros problemas enfrentados pelo país, como a depressão e o suicídio.