Enviada em: 14/10/2017

A transfobia são atitudes ou sentimento de preconceito em relação às pessoas travestis, transexuais ou transgêneros. Além de ser vítima de ódio e discriminação, os transexuais ainda são desconhecidos por boa parte da população. E a falta de conhecimento impede que transexuais sejam tratados da maneira adequada, mesmo nos casos em que há respeito por parte do interlocutor. No Brasil esse tema vem ganhando repercussão e começa a ser debatido em órgãos públicos, visto que a discriminação e a violência sofrida por essa classe deve ser resolvida o quanto antes.        A partir dos anos de 1990, a homossexualidade foi retirada da lista de doenças mentais da Organização Mundial da Saúde. Desde então, autoridades vem lutando para garantir aos trans a inserção ao mercado de trabalho, educação e a áreas sociais, sem terem que passar por situações desgraveis. Entretanto, as pessoas mostram que não estão preparadas psicologicamente para recebe- -los e, em muitos dos casos ocorre a exclusão desses. Essa restrição pode estar atrelada ao fato da escassez de conhecimento sobre o assunto por parte dos cidadãos. Atualmente, desde cedo as escolas começam a preparar os futuros cidadãos psicologicamente sobre o tema, contudo a sociedade que aí está, não teve esse preparo e consequentemente veem com maus olhos os trans.        A consequência é grave e gera preocupação de autoridades. Embora nos últimos anos o Estado vem trabalhando, juntamente com os grupos LGBT’s (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), arduamente para garantir direitos aos trans, atitudes discriminatórias ainda são vistas com frequência, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e uma pesquisa realizada em 2013, a expectativa de vida desse grupo social não passa dos 35 anos, menos da metade da média nacional de 74,9 anos da população em geral, ou seja, por mais que medidas são tomadas pelo governo, a violência e a exclusão são conceitos, infelizmente, ainda são vistos em pleno século XXI no Brasil.        A transfobia é um problema que vem sendo debatido com frequência no Brasil e vem se tornando um problema ao governo. Portanto, o Estado, na figura do Ministério dos Direitos Humanos, deve por meio de parcerias com a mídia, construir propagandas para incentivar o acolhimento dessa classe social. Ademais, mas não menos importante, o Ministério da Educação, juntamente com psicólogos e pedagogos devem realizar nas escolas fóruns de debates e palestras em áreas sociais, afim de conscientizar a futura e atual geração. Dessa forma, o problema deverá ser solucionado, pois a melhor forma de resolver um problema é debatendo-o.