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Enviada em: 12/10/2017

De acordo com Martin Luther King, ativista norte americano do século XX, aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos. Nesse sentido, a transfobia no Brasil fere não somente grupos LGBT's, mas também pessoas que lutam por um país sem preconceito. Dessa forma, observa-se que a liberdade de escolha sexual é extremamente julgada pela sociedade, principalmente por cidadãos leigos.       Em primeiro lugar, é notória a dificuldade que há no homem em aceitar o diferente, ainda mais ao se tratar de algo tão pessoal como a sexualidade. Segundo Albert Einstein, cientista contemporâneo, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Diante disso, durante a Segunda Guerra Mundial, inúmeros judeus, negros e homossexuais foram vítimas de grave violência, graças a "superioridade da raça ariana". Desse modo, é perceptível que o preconceito homofóbico já estava presente nos séculos passados.        Em segundo lugar, é importante ressaltar que o Brasil é um dos países que mais mata homossexuais no mundo. De acordo com Immanuel Kant, em sua teoria do Imperativo Categórico, os indivíduos deveriam ser tratados, não como coisas que possuem valor, mas como pessoas que tem dignidade. Partindo desse pressuposto, nota-se que a sociedade brasileira atua de modo contrário ao postulado filosófico, agindo de forma agressiva perante homossexuais.        Torna-se evidente, portanto, que o debate em questão da transfobia no Brasil é extremamente necessário. Para combater o preconceito, é preciso acabar com os esteriótipos, ensinando desde cedo a respeitar a opção sexual de cada pessoa. Assim, com o apoio da escola, os pais devem conduzir a formação do caráter, para instruir jovens cientes. Além disso, o Estado tem o comprometimento de promover campanhas, e até mesmo propagandas informativas sobre o assunto abordado. Quem sabe dessa forma, o Brasil poderá se tornar um país sem preconceito.