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Enviada em: 12/10/2017

“Época triste a nossa, mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito“. A constatação de Einstein há algum tempo adverte a sociedade contemporânea. Entretanto, essencial alerta ainda hoje continua subentendido por grande parte dos brasileiros. Com isso, é incorporada ao cenário do país alta intolerância destina ao transexual, e apesar das consequências desastrosas dessa violência, ela continua sendo ocultada e negligenciada pela população.    Por essa razão, é preciso em primeiro lugar, ressaltar a comum falta de amparo que o transexual encontra até mesmo no poder policial. Como se percebe em um caso em São Paulo, onde uma mulher transexual depois de ser presa sofreu em uma delegacia. Ela foi violentamente espancada e após as agressões, os policiais divulgaram na internet fotos mostrando seu corpo seminu e o seu rosto deformado. Os homens que a agrediram são o reflexo de uma sociedade que acredita que preconceito é questão de opinião. Para evitar mais episódios assim, nota-se a real necessidade de assegurar o fim da transfobia no país.   Ademais, se destacam similarmente os problemas relacionados à saúde do transexual, esses infelizmente encontram grande dificuldade para localizar especialistas capazes de atender suas necessidades. Há quem diga, no entanto, que a população trans reivindica muitas regalias no sistema de saúde, como por exemplo, a cirurgia de readequação genital. Esses parecem não compreender o real conceito de regalia, uma vez que não é privilegio, se toda a população tem acesso. Como se ilustra nos dados de expectativa de vida, onde estimasse que a população trans viva cerca de 30, enquanto a média do país fica por volta de 75.    Por conseguinte, para que a constatação de Einstein felizmente se torne inviável a essa questão, cabe ao poder Judiciário julgar com mais seriedade os crimes cometidos por policiais, também criar uma lei especifica para amparar a violência e o preconceito sofrido pelo transexual. Além disso, as mulheres trans devem ser respaldadas pela lei Maria da Penha. Quanto a Escola e a Mídia, juntas tem a obrigação de trabalhar o fim da transfobia entre os jovens. Através de palestras publicas e rodas de conversa nas instituições, e de novelas que retratem a problemática em horário nobre nas redes de TV aberta. Talvez assim, a sociedade venha a se fundar com base no respeito e na admiração pelas escolhas dos outros.