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Enviada em: 13/10/2017

É incontestável que as taxas de homicídios contra LGBT's ( Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) vêm crescendo a cada ano no Brasil.Mediante a fatores em âmbitos morais, éticos e sociais, a problemática transfobia se faz presente no país, sendo um ato retrógrado de caráter destrutivo, a ser combatido.    É importante ressaltar que segundo o quinto artigo da constituição federal, toda as pessoas são iguais perante a lei.No entanto, a premissa supracitada é, não raro,desrespeitada pela população, que discrimina e despreza o grupo trans, fato esse que muitas vezes desencadeia uma dura realidade em nossa sociedade: a morte recorrente de LGBT's. Esse dado se comprova pelo GGB (Grupo Gay Da Bahia), onde mais de 340 assassinatos aconteceram a esse grupo em 2016; essa estatística é feita apenas com base em noticias vinculadas pela mídia, oque nos faz pensar que esse numero pode ser cada vez  maior se pesquisado a fundo. Assim, somando-se ainda a teoria machadiana do homem como ser imoral e desprovido de virtudes, e determinismos lamarckianos à recorrente ignorância referente ao grupo LGBT, é possível analisar bases intrínsecas da questão intolerante.    Outro fator importante reside no fato de que as pessoas estão vivendo tempos de "modernidade líquida", conceito proposto pelo sociólogo Zygmunt Bauman, o qual evidencia o imediatismo das relações sociais. Atualmente, pode-se notar que o fluxo de informações ocorre em grande velocidade, fenômeno que muitas vezes dificulta uma maior reflexão acerca dos dados recebidos, acostumando o ser a apenas utilizar o conhecimento prévio. O indivíduo, então, quando apresentado a outras ideologias, como diferentes sexualidades e identificações de gêneros, tem dificuldade em respeitá-las, uma vez que sua formação pessoal baseou-se somente em uma esfera de vivência, o que pode comprometer o convívio social e o pensamento crítico.     Em síntese dos fatos expostos e de maneira análoga à Lei da Inércia proposta por Newton, será necessária aplicação de força para modificar a situação contemporânea. Infere-se, destarte, ao Poder Legislativo criar leis que punam agressores, e protejam as vítimas. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, em conjunto com prefeituras, para um amplo alcance, o estabelecimento de aulas de sociologia, dentre outras, para que aprendam a respeitar as diferenças, a fim de contribuir para o desenvolvimento pessoal. Dessa forma, o pensamento pessimista de Machado poderá ser vencido, e a violência ao grupo trans será erradicada.