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Enviada em: 21/10/2017

Indivíduos que identificam-se com um gênero diferente do seu sexo biológicos são considerados transgêneros, e, além de enfrentarem suas batalhas pessoais, encaram uma verdadeira luta para viverem sua identidade. A transfobia,  caracterizada pela perseguição e violência contra essa minora, cresce cada vez mais no Brasil, visto que os travestis e os transexuais são alvos de constantes discriminações, tanto pela sociedade quanto pela própria família.      Numa sociedade ainda conservadora, o considerado "diferente" possui dificuldade de aceitação, isto resulta na hostilização dos transgêneros, que vivenciam atos de preconceito desde as escolas até os meios profissionais. Nas redes sociais é constante o discurso de ódio contra travestis e transexuais, nas ruas, só aumenta o medo dessas pessoas de serem violentadas e assassinadas por suas escolhas pessoais, já que 40% dos homicídios de transexuais do mundo ocorrem no Brasil e sua expectativa de vida é de 35 anos.       Ademais, a transfobia tem presença marcante na família desses indivíduos. São inúmeros os casos de pais que espancam e maltratam constantemente seus filhos por serem trans no intuito de força-los a mudarem de opinião. Também há casos de pessoas que são expulsas de casa porque seus parentes se negam a aceitar ou tentar entender, seja por questões religiosas ou apenas ignorância. Contraditoriamente, o ódio parte daqueles que deveriam amar e acolher.       Portanto, é indispensável a adoção de medidas capazes de garantir a segurança e os direitos dessa minoria. Concerne ao governo criação de leis específicas para punição de crimes contra os transgêneros. Também cabe às instituições formadoras de opiniões, como escola e meios comunicativos, a criação de debates, propagandas e projetos para conscientizar a sociedade sobre a transgeneridade, visando assegurar o respeito à todos.