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Enviada em: 23/10/2017

Somos livres                                                                                                                         No primeiro trimestre deste ano a morte da travesti Dandara chamou a atenção para apenas a ponta do "iceberg", casos como o da travesti Dandara estão fazendo volume as estatista de assassinatos no Brasil. Atitudes negativas, físicas e/ou verbais estão crescendo no país. A homofobia é um dilema persistente mesmo tendo aumentado o número de movimentos apoiadores e de respeito a população homoafetiva. A idéia popularmente retrógrada juntamente a falta de legislação específica, incitam atos deliberados de agressões que muitas vezes levam ao óbito das vítimas.       A fobia é um sentimento de medo exagerado ou mesmo aversão, já a homofobia define o ódio e sentimentos de repulsa por homossexuais. Em uma reportagem realizada no início do ano pelo revista época foram entrevistados psiquiatras que sugerem que pessoas que nutrem esta fobia específica por pessoas homoafetivas ainda não definiram completamente sua identidade sexual, fazendo com que esta revolta seja transferida para aqueles que preconizam essa preferência. Um dos grupos apoiadores e o mais antigo do país é o Grupo Gay da Bahia, que tem alertado em todas as mídias possíveis o aumento de registros de casos de violência contra esta parcela da população, tendo também em seus registros, conforme pesquisas realizadas, que 60% da população é homofóbica.       Essa mentalidade antiga da sociedade é uma das responsáveis pelos registros realizados pelo GGB que só em 2016 teve quase a totalidade de 400 óbitos de homossexuais no Brasil, mas também a falta de leis específicas e mais clara e fortemente punitiva para estes crimes que por muitas vezes não são solucionados. Em 2013, recentemente, foi regulado no Brasil a união civil de pessoas do mesmo sexo, fato este visto como um avanço e de respeito aqueles que buscavam esse direito. Contudo a violência sofrida pelos gays demonstra a insegurança vivenciada por estes indivíduos que não são livres para fazerem suas escolhas sexuais. É com tristeza que se percebe que o Poder legislativo  sofre com grandes falhas e lacunas a serem devidamente preenchidas afim de garantir e assegurar o direito de liberdade e escolha dos cidadãos.       De modo que, ações urgentes são necessárias para amenizar até que por fim sanar a homofobia no país. É de fundamental importância a utilização da mídia, seja televisiva seja expositiva de idéias contrárias e de repulsa a sentimentos e ações homofóbicas e criação de leis específicas para asseguras os direitos dos homossexuais através do Poder Legislativo. A unificação de ações do governo e da mídia será de fundamental importância para reprimir atos deliberados de homofobia. É necessário uma luta pacífica para o entendimento do respeito a livre escolha de vida de cada um.