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Enviada em: 25/10/2017

Discriminação, preconceito, violência e discursos de ódio: esses são os principais fatores que caracterizam a transfobia, um tipo de violência sofrida por pessoas pertencentes a grupos LGBT ( lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais), a qual está cada vez mais recorrente no Brasil e, por isso, precisa ser combatida. Dessa forma, é válido analisar os fatores que sustentam a manutenção dessa questão, como também os motivos que dificultam o combate desse problema.       A princípio, infelizmente, o que se nota na sociedade, atualmente, é a prevalência da intolerância contra grupos que se distinguem dos "padrões de normalidade da sociedade", ou seja, os grupos LGBT. Sendo assim, essas pessoas sofrem com a descriminação e humilhação, além de serem vítimas constantes de agressões físicas e verbais, as quais demonstram o ódio e o desconhecimento do respeito as diferenças do próximo. Assim sendo, a Organização Grupo Gay da Bahia, divulgou dados que comprovam a gravidade dos casos de transfobia no país, os quais demonstram que no país morre um LGBT a cada 25 horas, e esses dados só tendem a aumentar com o passar dos anos       Ademais, no país ainda não há uma legislação que torne a transfobia em crime. De fato, isso se deve a pouca documentação do governo em relação a esses atos, ou seja, os legisladores federais não possuem dados estáticos da dimensão do problema no país, o que dificulta a criação de projetos de leis e favorece a impunidade dos agressores. Além do mais, falta maior divulgação para a sociedade sobre os conceitos de transexualismo, bissexualismo, dentre outros assuntos LGBTs, uma vez que é recorrente casos de perseguição as pessoas que se encaixam nesses conceitos, devido ao desconhecimento das pessoas que acabam, segundo a revista Veja, taxando esses indivíduos, como inventadores de "modas" ou até mesmo "aberrações" que não merecem respeito e aceitação.       Ante o exposto, para atenuar a questão da intolerância aos grupos LGBT. É necessário, que o governo federal, com apoio das esferas estaduais e municipais, colete dados, por meio, de parcerias com institutos, como Data Folha, para calcular as estatísticas de crimes de ódios, com o intuito de disponibilizar essas informações para a câmera de deputados federias, para que possam desenvolver leis que visem prevenir e combater com penas rigorosas os casos de transfobia. Aliado a isso, as Organizações Não Governamentais devem trabalhar com a divulgação dos conceitos relacionados ao conhecimento, curiosidades e importância do respeito aos grupos LGBT, isso deve ser feito com apoio das mídias, das escolas e centros comunitários, por meio de discussões em programas de TVs e campanhas publicitárias, além de palestras em  escolas e locais públicos, dessa forma, as pessoas poderão conhecer mais sobre essa comunidade e assim aprender a conviver com as adversidades.