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Enviada em: 27/10/2017

"Todos são iguais perante a lei" a famosa máxima presente no art. 5º da Constituição Federal infelizmente ainda não abrange todos os cidadãos brasileiros, dentre eles, a comunidade LGBT em geral. Por isso, é imprescindível ampliar esse direito, para que possamos chegar a uma isonomia entre todos. Em primeiro lugar, vale ressaltar como a prática do preconceito influi na desvalorização dessas minorias. Newton já dizia "Para toda ação existe uma reação".Quando aplicamos essa máxima em um contexto de transfobia, o agressor inferioriza a vítima por meio de insultos e agressões físicas, gerando instabilidade psicológica na pessoa afetada. Outrossim, o conservadorismo presente na sociedade dificulta a inserção de indivíduos transgêneros. A influência da Ditadura militar - momento da história no qual houve perseguições a homossexuais, transexuais e etc - ainda se mostra presente, dado que muitas pessoas ainda são contra a mudança de sexo e o casamento homoafetivo. Análogo a isso, algumas famílias que possuem ideais conservadores, quando se deparam com parentes LGBTs, apenas pioram a situação. Fica claro, portanto, que devemos amplificar a igualdade entre os cidadãos. O Estado - tendo em vista seu papel social de garantir a isonomia - deve criar delegacias especializadas em crimes contra a comunidade LGBT, com o intuito de coibir tais práticas e evitá-las. A mídia pode ajudar utilizando seu poder de persuasão para promover a igualdade de gêneros, por meio de campanhas de conscientização que foquem principalmente na base da sociedade: a família. Assim, o art. 5º da Constituição será cumprido.