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Enviada em: 29/10/2017

Na Segunda Guerra Mundial, Hitler promovia o racismo, homofobia e perseguia muitos outros tipos de minorias. Sua ideia era promover a raça ariana como a única e pura raça da Europa. Contudo, na contemporaneidade, o Brasil tem a transfobia - com centenas de mortos por ano - crescendo (em termos de perseguição, violência e morte) sem nem mesmo um ditador para incita-la.      Além disso, é importante observar que a transfobia vem crescendo em seus números porque os agressores usam o pretexto de que uma pessoa LGBT não tem as mesmas capacidades intelectuais - os caracterizando como inúteis à sociedade. No entanto, tal premissa não se confirma, como pode-se observar no filme baseado em fatos reais, '' Jogo da Imitação '', onde um gay que trabalha para o governo britânico, cria uma máquina e ajuda os Aliados a vencerem a Segunda Guerra Mundial.       Ademais, o filósofo Jean-Paul Sartre afirmava que a violência é sempre um derrota. Portanto, para constituir uma sociedade democrática, a justiça deve atuar mais fortemente para coibir qualquer forma de transgressão aos direitos humanos - a fim de fazer valer a Constituição de 1988 -, dessa forma garantindo a ordem e evitando perseguições como as que marcaram a Alemanha nazista.       Logo, diante de tal problemática, o Congresso Nacional deve ratificar uma emenda na Constituição Federal, que caracterize a transfobia como crime de racismo e, em casos de violência física, deve-se entende-lo como crime hediondo - a fim de endurecer penas e aumentar os valores de multas e fianças. Depois de presos, os transgressores condenados deverão assistir palestras educacionais administradas pelo MEC e cumprir avaliações com psicólogo para ter chances de redução de pena. Deve-se também criar delegacias físicas e ''Online'' especializadas, para atender 24 horas por dia, quaisquer que sejam os atos contra a comunidade LGBT.