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Enviada em: 30/10/2017

O indivíduo trans expressa seu gênero de uma forma diferente do seu sexo biológico. Dentro dessa nomenclatura incluem-se os transgêneros, os transexuais e os travestis. Todavia, esses grupos são considerados abjetos na sociedade brasileira, sofrendo preconceitos em vários âmbitos sociais e diversas manifestações de violência.   Como todo Estado, o Brasil foi enraizado no sistema patriarcal de sociedade, cujo tudo o que foge dos padrões convencionais de homem e mulher se torna marginalizado. Sem embargo, os trans são sujeitos de direitos e cidadãos apesar de não serem tradados como tais. Não podem expressar sua verdadeira identidade de gênero sem que sofram maus olhares e sejam vítimas de violências verbais ou físicas.   Não obstante isso, segundo a ANTRA (Associação Nacional de Trans), 90% dessa população vive na prostituição, defere-se que muitos não são inclusos, principalmente no ambiente de trabalho. Não há uma legislação que garanta a entrada desses no âmbito trabalhista, por isso ficam vulneráveis a todo tipo de exploração.    "É mais fácil destruir um átomo do que um preconceito", afirmou Albert Einstein. Ainda mais em um país tomado por lideranças conservadoras, fica cada vez mais difícil a vida de um transexual. Considerando que o Brasil é o país que mais mata esses indivíduos no mundo, pode-se afirmar que o Estado brasileiro não é para todos e nem igualitário. Se um direito básico como o da vida não se cumpre para eles, de forma alguma conseguirão atingir sua cidadania na sociedade.    À vista disso, deve-se legitimá-los como cidadãos, acabando com a transfobia no Brasil. Para isso, cabe ao Ministério do Trabalho sancionar leis cuja intenção deve ser facilitar a inclusão de transexuais no mercado de trabalho a fim de que diminua o número destes na prostituição. Outrossim, cabe ao poder judiciário enrijecer as penas para quem cometa esse tipo de crime, para que não haja descriminalização dos mesmos. Assim, ocorrerá de fato a inclusão e a valorização da população trans.