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Enviada em: 01/11/2017

A Constituição Federal de 1988 afirma que todos os cidadãos possuem mesmos deveres e direitos, independente da etnia, cor, religião, etc. O Brasil, atualmente, enfrenta o crescente número de casos de violência contra transexuais e, por isso, não tem garantido a integridade deles. É possível extinguir tal crime por meio da educação.       O teórico Thomas Hobbes afirmava, na sua obra Leviatã, que o Estado foi criado para garantir a ordem e a segurança na sociedade, pois os homens possuem a tendência de prejudicar os outros por benefício próprio. No mundo atual, pode ser vistos nas mídias tradicionais temas relacionadas ao racimos, homofobia, transfobia, etc em virtude das ideologias anti-éticas e preconceitos presentes na população. Por exemplo, a ideia da superioridade racial e do machismo.       O iluminista Rousseau, autor da obra Emílio, ou Da Educação, dizia que a educação é o principal meio para descorromper o homem. Portanto, as instituições educacionais devem ser utilizadas para o ensino da ética, pois, como afirmava o Aristósteles, ela é o valor essencial e indispensável para a coletividade, de modo que o indivíduo abra mão dos seus intereses em prol do bom convívio social. Além disso, é necessário realizar campanhas de conscientização para promover a igualdade social. Por consequência, haverá redução da violência contra os transexuais e, também, toda comunidade LGBT.       Essa discussão demanda de duas ações pontuais. A principio, o Estado deve estabelecer como meta a inclusão da disciplina Ética nos currículos educacionais das escolas estaduais e das universidades. Outra ação precisa ser fomentada pela Organização das Nações Unidas e pela Organizações Não Governamentais no sentido de realização das campanhas de conscientização e de projetos sociais para propagar a igualdade social e estimular a interação pacífica entre as diferentes camadas da sociedade. Resta saber se, de fato, haverá vontade não política, mas também participação social para eliminar a transfobia.