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Enviada em: 02/11/2017

Reações felizes. Um absurdo!   Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 25 horas um homossexual é assassinado no Brasil e, apesar do país ser membro da ONU (Organização das Nações Unidas), o que significa que o direito de todos deve ser garantido, existe uma relutância por parte dos governantes em mudar essa realidade. Em adição, a própria sociedade brasileira ignora o fato de que a minoria sexual sofre diariamente com abusos e atentados, em funções de uma homofobia enraizada.   Em primeiro plano, é concebível salientar a incompetência, que já se transforma em homofobia, por parte do Estado brasileiro em lidar com crimes motivados pela aversão aos gays. Apesar do Brasil liderar o ranking mundial de homossexuais assassinados, segundo o GGB, não são implementadas medidas que viabilizem o combate desses atos, como a criação de uma lei que os punam definitivamente. Ora, a homofobia atinge mesmo os legisladores da nação, assim como juízes e autoridades, dessa forma, tornando a impunidade uma das principais motivações da barbárie feita aos LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travesti e Transgêneros). Em vista disto, conclui-se que a alta taxa de homicídios motivados pela "LGBTfobia" no Brasil, tem o próprio Estado como apoio.   Outrossim, não se excluí a pouca preocupação da população brasileira na mudança dessa realidade, bom é um fato que a homofobia sempre esteve fortemente presente na realidade dos brasileiro e, conforme Durkheim, fato social é a maneira coletiva de agir e pensar, em torno disto, verifica-se uma homofobia passada de geração a geração, pois são maiores as chances de uma criança agir de maneira repulsa a LGBTs , quando os pais já o fazia e, de certa forma, ensinam aos filhos. Sendo assim, o que se observa na sociedade brasileira quando noticiado um atentado a homossexual não é um sentimento de revolta, mas o contrário, muito infelizmente, grande parte da população age com indiferença, outros chegam, absurdamente, a demostrarem reações felizes o que é muito triste.   Concebe-se, portanto, que são necessárias medidas que viabilizem uma transformação no pensar dos brasileiros quanto aos homossexuais. O primeiro passo para isso é a organização de um manifesto organizado pelo GGB e outros grupos anti-homofóbicos, pedindo para que a ONU pressione o Estado brasileiro na elaboração de leis e medidas protecionistas direcionadas aos LGBTs, com o intuito de reduzir os atentados contra eles. Paralelamente, o Ministério da Educação deve implantar já no Ensino Fundamental 2, uma disciplina que aborde direitos humanos, para mudar a visão desde cedo da população em relação a homossexuais e outros grupos étnicos. Cabe ainda, massivas campanhas de conscientização elaboradas pela mídia na intenção de lentamente mudar a mentalidade de todos.