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Enviada em: 07/11/2017

Segundo o relatório de 2016 do grupo de Gay da Bahia, a cada 25 horas, um LGBT (Lébiscas, Gay, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) é assassinado no Brasil. Esse dado denuncia a problemática da transfobia praticada por diversos indivíduos e em diferentes ambiente, pois o direito à opção sexual não é respeitada e além disso, a posição, na maioria dos casos, da população fortalece esse impasse.    É inquestionável que a privação à escolha sexual é um fator extremamente negativo. Conforme a Constituição Federal de 1988, todos os cidadão têm a liberdade de escolha, contudo as atuais situações desse conjunto de brasileiros revelam as dificuldades de garantir o direito da opção da sexualidade, haja vista que o preconceito os intimidam a viver suas identidades de gêneros, ou seja, como a pessoa se reconhece. Por isso, são necessárias intervenções nessa questão com a finalidade de garantir a liberdade à orientação sexual.   Outrossim, cabe ressaltar sobre a posição daqueles que disseminam o ódio aos homossexuais. De acordo com o sociólogo, Max Weber, a ação social de cunho emotivo visa expor sentimentos ara alguém ou sobre algo e nesse caso, infere-se que a transfobia, presente em ambientes de lazer e de trabalho, é uma atitude social, a qual tem o objetivo de reprimir os LGBT. Desse modo, enquanto a população permanecer indiferente a essa problemática, essa postura e os dados sobre os homicídios desse grupo só tenderão aumentar.    Fica claro, portanto, que o ódio aos LGBT privatiza a identidade sexual desse conjunto de brasileiros. Assim, as escolas, junto com a mídia, poderiam ajudar no combate desse problema ao conscientizar, por meio de oficinas nas comunidades e propagandas socioeducativas, sobre a importância de respeitar a liberdade de escolha dos homossexuais com intuito de fortalecer suas identidades sexuais. Ademais, o Sistema Judiciário deveria coibir os ataques a esses indivíduos feitos elo homofobicos, mediante a criação de aplicativos ara que haja mais denúncias e penalizações mais rígidas, objetivando diminuir os dados sobre os homicídios dos LGBT pela ação social da transfobia.