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Enviada em: 03/11/2017

O filósofo iluminista Voltaire foi um grande defensor da liberdade de culto e de escolha. Já na sociedade brasileira do século XXI, há um retrocesso. A população transexual é uma das que mais sofre violência, resultando em centenas de mortes. Com isso, surge a permanência da transfobia, seja pela insuficiência de leis, seja pela lenta mudança de mentalidade social.        De acordo com o filósofo Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Analogamente, percebe-se que no Brasil, a intolerância à população transexual rompe com essa harmonia, pois segundo dados do jornal "Estado de Minas", o Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo. Visto que a falta da aprovação de leis que julguem a transfobia como crime, faz com que o número de mortes aumente cada vez mais.       Outrossim, parafraseando Machado de Assis, analisa-se que em sua literatura, o homem é visto como um ser corrompido e corrupto, no qual há quase ausência de princípios. Dessa forma, percebe-se a falta de ensinamentos escolares que proponham a prática da tolerância, do conhecimento e do respeito à todas as formas de identidade de gênero e de opção sexual. Contribuindo assim, para a permanência da discriminação e da transfobia na esfera social.     Portanto, torna-se imperativo que o poder Legislativo, crie uma lei que julgue como crime a transfobia, e que haja o cumprimento da mesma pelo Executivo, para que ocorra uma redução do número de violência e mortes da população transexual. É necessário também que ensinem nas escolas sobre os tipos de gêneros, e que incentivem o respeito à liberdade de escolha do outro. Visando assim, um distanciamento da lógica machadiana.