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Enviada em: 23/01/2018

No limiar do século XXl , a transfobia vêm ocorrendo com frequência cada vez maior no Brasil. Se por um lado, o número de mortes do grupo LGBT aumentou nos últimos anos (vale dizer que a letra "T" da sigla LGBT significa transexual ), por outro, a homofobia/transfobia ainda não é tipificada no Código Penal Brasileiro como crime.       Muito se tem falado acerca desse tipo de preconceito , que é qualquer aversão ao grupo trans, que são os travestis, transgêneros e transexuais. Para ilustrar esse tipo de preconceito, pode-se citar o caso Dandara, que acentuou a discussão sobre a intolerância de gênero, onde a travesti foi filmada sendo espancada brutalmente até a morte, pelo fato de se identificar no grupo LGBT. Como resultado dessa intolerância, o Brasil se mostra através de vários levantamentos estatísticos e pesquisas que é o país onde existem mais mortes ao grupo trans. Logo, a revolta do grupo LGBT como um todo aos atentados motivados pelo ódio e preconceito é cada vez maior.        O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que a homofobia deve ser considerada crime, assim como o racismo é. Em contrapartida, a não criminalização da homofobia ganha força com a falta de representatividade dessas minorias na política, como também a postura conservadora de muitos líderes políticos que encorajam esse tipo de violência contra essa população. Outro fator existente são vertentes conservadoras no governo que se opõe à liberação de direitos ao grupo LGBT. Um exemplo disso é a tentativa de líderes conservadores de criminalizar o uso de banheiros públicos por transgêneros. Onde, por exemplo, uma mulher trans, ou seja, uma pessoa que nasceu homem e se identifica como mulher, não poderia frequentar o banheiro público feminino. Podendo, ocasionar, assim, um constrangimento do indivíduo ao ter que frequentar um banheiro do sexo que ele não se identifica.         Convém,portanto, a real necessidade de ações governamentais que garantam a punição da violência contra o grupo trans. Dessa forma, o governo pode realizar construções de delegacias especializadas nesse tipo de preconceito, onde, elas dariam todo apoio à vítima até a resolução do caso,dando,dessa forma, maior importância à esse tipo de crime. A escola ,com o auxílio do Estado, pode ajudar no combate ao preconceito LBGT, criando palestras e manifestações culturais que discutam a identidade de gênero, tanto para os alunos, como, para os pais. Ademais, o Estado deve criar cotas de representatividade política para o grupo LGBT, possibilitando, assim, a revisão e aceitação de projetos de leis que criminalizem a transfobia/homofobia. Desta maneira, seria possível ao público LGBT viver em um sociedade menos preconceituosa e ter maior influência na política e na sociedade, de uma maneira geral.