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Enviada em: 09/03/2018

A política de fobias      As discussões sobre a violência e aversão aos transexuais, no Brasil, tem aumentado. O crescimento dos debates e da suposta violência ocorre devido a estratégias políticas. Essas acabam com o sentimento de unidade da nação e gera aversão entre os grupos sociais. A partir desse contexto, é possível discutir sobre a transfobia no país.        Dividir para conquistar, termo que ficou famoso no livro De Bello Gallico de Júlio César, serve, perfeitamente, para nomear a atual estratégia de parte dos políticos brasileiros. Tal plano se baseia na divisão de classes sociais para que um político escolha um ramo qualquer da sociedade para se apoiar. Uma vez com o suporte de um grupo social é possível se manter no poder ou tentar tirar adversários. Um exemplo disso é a, interminável, briga entre os deputados Jean Wyllys, com o apoio do grupo LGBT(lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), e Jair Bolsonaro.         Para que ocorra a divisão de classes, os políticos, interessados, estimulam a criação de grupos de ativismo. Esses grupos se mantém unidos com medo de uma violência que, na maioria das vezes é inventada. Quando ocorre um homicídio, independente do motivo, os ativistas investigam se a vítima faz parte de seu grupo, caso seja negro entra para as estatísticas de racismo, se for transexual entra para os números de mortos por transfobia e pode ter sua foto estampada em sites de internet como o homofobiamata.wordpress.com, isso ocorre para qualquer outro grupo. Tais encenações contribuem para as divisões.        Por fim, faz-se necessário que a população se mobilize, por meio de campanhas na internet e nas ruas, e force o Estado a reformar a educação, principalmente no ensino superior onde são criados os grupos ativistas. Nessa renovação, devem ser incluídas as disciplinas que estimulem o desenvolvimento da criticidade do aluno, como filosofia e sociologia, para que ele não fique à mercê das notícias divulgadas pela mídia, que é escrava dos políticos. Junto da reforma na educação, é importante a eleição de políticos mais coerentes e que unam a população ao invés de dividir. Uma vez deixando de falar, a transfobia, assim como qualquer outra forma de preconceito, deixará de existir.