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Enviada em: 28/05/2018

Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa ao Brasil cultiva-se a erva Cannabis para diversas finalidades, seu uso não se limita a fins recreativos, mas também pode ser expandido ao eixo econômico e terapêutico. Entretanto, a criminalização impede a exploração de todas suas potencialidades.        É indubitável que substâncias psicoativas sempre foram usadas pelos seres humanos, o álcool e o tabaco são permitidos na sociedade brasileira, entretanto, estudos noticiados pela revista abril demostram que ambos são mais prejudiciais à saúde humana que a maconha. Nesse contexto, é controverso permitir o consumo de drogas mais danosas e proibir a menos prejudicial.       Além disso, o brasileiro desconhece o gigantesco potencial econômico dessa erva. Pois, através dela pode-se fazer cosméticos, óleos, comidas, bebidas, plástico biodegradável, papel, fibra de tecido, roupas e etc. De acordo com Sergio Buarque de Hollanda, o Brasil é suscetível a influências estrangeiras, nesse contexto, legalização é eminente, uma vez que muitos países já o fizeram.       Vale ressaltar, também, a capacidade curativa dessa planta que pode ser coadjuvante no tratamento de doenças como epilepsia, esclerose múltipla e dor crônica. Felizmente, já existem decisões judiciais favoráveis  aos pacientes que desejam fazer uso dessa planta para fins medicinais.       Evidentemente, precisamos legalizar o uso da maconha. Para isso, cabe ao Governo Federal criar um órgão responsável por legalizar, organizar e controlar; através de leis regulamentadoras e cobrança de impostos sobre produção e comercialização. Ademais, implementar campanhas de prevenção ao uso em consonância com programas de acolhimento ao dependente que deseje reabilitação. Dessa forma, será possível explorar todos os benefícios que a maconha pode trazer à nossa sociedade.