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Enviada em: 27/05/2018

Após as descobertas de que haviam substâncias na maconha que ajudam no tratamento de algumas doenças, o debate sobre legalizar o uso dela no Brasil cresceu. Muitas pessoas passaram para o lado que defende o uso e que deveria ser legalizado. Contudo, não deve-se ignorar o todo apenas por causa de uma parte dele.   Embora estudos realizados apontem que substâncias especificas da maconha ajudem no tratamento de doenças como o Mal de Parkinson, há também inúmeros que provam que usuários frequentes dessa erva tem o sistema nervoso prejudicado. Com o consumo frequente, a atividades cerebral e várias funções cognitivas, como a memória, são prejudicados, e o sistema de recompensa é alterado, levando facilmente à dependência. E ainda aumenta-se a chance do individuo desenvolver esquizofrenia, principalmente se este tem pré-disposição genética.    Muitos dos usuários usam a droga em busca de tranquilidade ou diversão, não pensando em benefícios para a saúde ou malefícios. Dificilmente alguém que usa uma droga mais forte como a cocaína começou direto por ela. Pelo fato de que a maconha é mais barata e acessível, muitos começam por ela, e depois, vão mais fundo neste mundo das drogas, tendo como porta de entrada a maconha. Ainda deve-se observar que, a maconha não é legalizada no Brasil (exceto para pesquisas e tratamentos restritos), então todos que se envolvem com isso acabam desrespeitando a lei, gerando descaso para as leis e autoridades.   O Governo já fez campanhas para conscientizar sobre inúmeros assuntos, como por exemplo sobre as DST's, e muitas tiveram resultado positivo. Vendo isto, pode-se trabalhar com o mesmo tipo de campanha relacionada a este assunto, deixando claro quais os riscos e problemas que o uso desta erva traz. Além disso, o poder legislativo deve trabalhar na criação de uma regulamentação mais rigorosa para os que forem pegos com a erva sem permissão, (pois ainda será permitido o uso para pesquisas e tratamentos específicos)seja cultivando, vendendo, ou usando.