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Enviada em: 31/05/2018

A situação jurídica do uso da maconha está polarizando vários segmentos da sociedade, já que a droga além de ser nociva a saúde física e psicológica é o produto do narcotráfico , comércio clandestino responsável pelos maiores indicies de criminalidade atualmente. Portanto, a legalização do uso da maconha é modo moral, respeitando o direito de escolha, e eficaz de diminuição da violência na periferia do seu uso. Primeiramente deve-se considerar, utilizando o passado como experimento social, que o Estados Unidos da América em 1930, onde foi proibido o uso do álcool. Contudo, de forma inesperada o consumo do mesmo aumentou e país passou pelo momento mais violento de toda história. Logo, a proibição do produto social (a maconha), não resolve o problema, mas leva ele para outros contextos da sociedade. Outro ponto a ser considerado, é que a guerra contra as drogas é ineficaz na magnitude do problema atual, pois seguindo uma engrenagem lógica, quanto maior a pressão por parte jurídica, proporcionalmente mais resiliente se tornará os traficantes, maximizando e exteriorizando a violência, e por consequência, uma criminalização dos usuários, e como postulado pro Rudyar Kipling: "As palavras são as mais poderosas drogas utilizadas pela humanidade", logo, gerando mais consumidores da maconha. Em suma, como resolução do impasse, a legalização da maconha deve ser regulamentada e regularizada pelo mistério jurídico e sim pelo da saúde, como na Holanda, e esse prover métodos de conscientização, como o realizado com os usuários do tabaco, que diminuiu 70% do consumidores. Desse modo, a legalização sairá do ambito moral, e contemplará o meio lógico e moral.