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Enviada em: 28/05/2018

Consoante ao filósofo John Stuart Mill, " Sobre seu corpo e mente o indivíduo é soberano", no entanto, na sociedade brasileira atual, a intolerância ao porte de maconha ainda é bastante difundida.Isso deve-se a "idade das trevas" onde, por meio da inquisição, a Igreja passou a exercer o papel de polícia, julgando hereges em seu tribunal e condenando bruxas à fogueira, no qual as bruxas eram curandeiras que utilizavam plantas, como a maconha, para tratar as pessoas. De mesmo modo. na contemporaneidade, as dificuldades em sua legalização persistem, seja por padrões sociais ou por desinformação.           É válido mencionar, o viés histórico causador dessa mácula social.“A proibição das drogas serve aos governos porque é uma forma de controle social das minorias”, diz o cientista político Thiago Rodrigues, a intolerância as minorias, como os imigrantes escravos e índios,levou a adoção de medidas de exclusão e discriminação desses grupos como a proibição do uso da maconha,hábito que os representava, apesar de menos nociva que o álcool.           É importante ressaltar que essa substância ilícita trás menores riscos a saúde que o álcool. De acordo com a revista Abril,algo entre 6% e 12% dos usuários, dependendo da pesquisa, desenvolve um uso compulsivo da maconha enquanto que para o álcool essas estatísticas dobram.Dessa forma ficou definido, de acordo aos princípios cristãos, que a única droga permitida é o álcool, associado com o sangue de Cristo.              Diante do oposto, medidas são indispensáveis para a solução do problema.Cabe ao Estado promover emendas que garantam o uso legal da maconha, para que assim,o conceito de Stuart Mill, o homem seja realmente soberano de sua vontade seja uma verdade.