Materiais:
Enviada em: 17/09/2018

Ao debater o tema da legalização da maconha no país remete-se a uma sociedade que desde seus princípios, viveu regada de drogas como o álcool e o tabaco. De acordo com o Bem Estar, o cigarro mata 200.000 pessoas por ano só no Brasil, e no país 100.000 mortes são causados pela bebida. Tais índices são problemáticos, pesando um alto custo para o Estado no quesito da saúde, mesmo assim, não há debates recorrentes sobre a criminalização de álcool ou cigarros. Justamente porque o governo libera porque lucra com o mesmo. Por meio desses aspectos, é de fundamental importância analisar os porquês do tabu acerca da maconha e os benefícios caso ocorra a legalização.       A maconha é tratada como um tabu social pelo fato de que, inicialmente surgiu e se propagou no oriente, mais especificamente na Ásia central, e pelo imperialismo Inglês na época, que buscava impedir o desenvolvimento e uma possível ascensão de um novo produto. Torna-se de fundamental importância ressaltar que não há sequer, um caso de overdose de maconha, diferente de outras drogas que são legalizadas. Sendo assim, deve-se considerar a mesma como um produto recreativo, que assim como no Uruguai, deveria ser produzido e distribuído pelo Estado, lucrando sobre o mesmo e proporcionando uma melhor qualidade.       Pelos fatores representados, analisa-se também o fato de que consumidores da maconha de biqueiras, sustentam o tráfico, sendo inviável ao Estado. O princípio que gera conflito em tal tema é pautado no tabu social de que muitos acreditam que a maconha é mais viciante, sendo uma possível "porta de entrada" para outras drogas, irracional, ao contestar que o tabaco e o álcool são viciantes e mesmo assim não são grandes porcentagens que evoluem para outras drogas. A proibição não significa que o seu uso não ocorra, muito pelo contrário, se o usuário quiser usar, ele o fará.