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Enviada em: 23/06/2018

Recentemente, a Universidade Federal de Viçosa, um dos maiores centros de pesquisa agrária do Brasil, lançou o primeiro livro da nossa nação a respeito do cultivo da maconha. Tal fato contribuiu com a discussão a respeito da legalização da droga por aqui. Vale salientar que, embora para fins medicinais a cannabis tenha importância, a liberação total da "erva" poderia trazer maiores consequências.       Cabe, em primeiro lugar, ressaltar que é fato a importância medicinal da maconha. Há muito tempo tal planta é usada como remédio natural por comunidades primitivas ao redor do mundo. Nesse viés, diversas pesquisas foram feitas a fim de aprofundar a aplicação medicinal da cannabis. Tal fato descobriu várias outras aplicações para planta, seja no controle de mal de Parkinson e convulsões, seja no alívio para dores agudas. O uso, assim, da maconha se faz necessário por trazer diversos benefícios à população, que deve dispor dos melhores tratamentos de saúde disponíveis.       No entanto, a cannabis, devido seu efeito alucinógeno, é importante porta de entrada para o consumo de drogas. Como mostrado no documentário "Falcão - Meninos do Tráfico", a maconha é vista como vício e passatempo por usuários, inclusive menores, que, em muitas vezes, em pouco tempo passam a consumir drogas ainda mais perigosas ao corpo humanos, como cocaína e crack. Nessa égide, com a liberação da maconha, e sua possível banalização, o consumo de drogas mais perigosas e mais lucrativas ao tráfico tenderia a aumentar.       Se faz necessário, portanto, que a maconha seja vista de forma unilateral pela população. Assim, cabe ao governo realizar propagandas em todas as mídias a respeito dos benefícios e malefícios da maconha, para que a população possa ver a droga de outras formas. Ademais cabe ás escolas realizarem aulas específicas sobre o tema, e com mesmo objetivo. Afinal de contas, como no mito das asas de Ícaro qualquer extremo é prejudicial, e a mediania deve ser alcançada.