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Enviada em: 25/07/2018

No filme "Tropa de Elite", é retratado o cotidiano de policiais que sobem as favelas do Rio de Janeiro para prender traficantes e usuários de drogas. Fora das telas, o tráfico de drogas, sobretudo, da maconha é um problema no Brasil que persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja por fatores políticos, seja por fatores educacionais.              É ineludível que o quesito constitucional e a sua realização estejam entre as razões do problema. De acordo com Aristóteles, filósofo grego, a política deve ser feita de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Contudo, observa-se que, no Brasil, o uso da maconha vai contra o pensamento do filósofo rompendo esse equilíbrio, posto que, apesar da Carta Magna proibir a venda de maconha, na prática, essa droga é vendida em favelas para qualquer um.        Além disso, ressalta-se a falta de políticas anti-drogas em escolas como fomentador do problema. À guina de Kant, "O homem é aquilo que a educação faz dele". Nesse sentido, nota-se que, no Brasil, o consumo de maconha está diretamente ligado a ineficácia escolar. Haja vista que se os jovens soubessem os males da maconha como, por exemplo, a perda de neurônios, eles não comprariam. Ademais, a obtenção de maconha, no Brasil, está intimamente ligado ao financiamento do tráfico.       Portanto, diante dos fatos supracitados, cabe ao Ministério da Defesa intervir no tráfico de drogas, assim reduzir-se-á o consumo. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação muda as pessoas e essas transformam o mundo. Destarte, cabe ao Ministério da Educação promover palestras em escolas, com médicos, com o fito de conscientizar jovens e adolescentes sobre os males causados pelas drogas. Logo, obter-se-á uma sociedade conscientizada e o filme tropa de elite não fará parte da realidade.