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Enviada em: 31/07/2018

É de conhecimento geral que, a Constituição Federal de 1988 assegura à população brasileira a garantia da segurança e bem estar. No entanto, sabe-se que a realidade no país difere da legislação em questão, visto que o caos da guerra do tráfico, por exemplo, ainda persiste. Nesse viés, movimentos sociais favoráveis à legalização da maconha crescem em sociedade, porém apenas agravaria situações de contrabando e dependência química. Sendo assim, entraves de cunho político e educacional urge mudanças no cenário.   Em primeira análise, vale afirmar que a falta de investimento governamental no setor de segurança pública acarreta em uma continuidade na guerra do tráfico como, por exemplo, no Rio de Janeiro, em 2018, no qual alguns tiroteios levaram cidadãos à óbito. Nesse contexto, a péssima segurança brasileira está intrinsecamente ligada à isso, portanto, a legalização de drogas, como a maconha, não seria suficiente para conter essa precariedade. Além disso, o agravo no contrabando de drogas seria uma realidade, como já ocorre com bebidas e cigarros, por exemplo.   Vale pontuar ainda, que projetos referentes à legalização pressupõem que países, como EUA melhoraram após alguns estados liberarem a maconha. Todavia, é irrisória a comparação de uma realidade muito distinta da brasileira, no qual a defasagem do sistema educacional é evidente. Dados divulgados, em 2014, pelo site Expertise afirmam que 74% dos entrevistados notam que a maconha é utilizada na faixa etária de 14 à 24 anos, logo, jovens e carentes de educação serão  alvos da dependência.   Diante dos fatos supracitados, espera-se a consonância entre Governo e Ministério da Educação, tendo em vista o subsídio de palestras elucidativas, ministradas por psicólogos, em todas as instituições de ensino sobre os riscos da dependência química. É preciso ainda, que o Poder Público invista financeiramente na melhoria da segurança pública, no intuito de erradicar problemas relacionados ao tráfico. Ademais, a mídia deve divulgar campanhas de conscientização civil, explicitando os efeitos colaterais da legalização da maconha, como à dependência de jovens e contrabando.