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Enviada em: 16/08/2018

Uma outra alternativa Diariamente é noticiado prisões e apreensões de pessoas e drogas, respectivamente, e entre as drogas a maconha é sempre presente, tanto nos bairros nobres quanto nas favelas. Nesse contexto, pode-se destacar os crescentes questionamentos sobre a legalização ou manutenção da proibição. Esse assunto é foco de debate entre a população e estudiosos no tema.    Embora haja sensação de sucesso nas políticas antidrogas, com a manutenção da proibição sobre venda e uso da maconha, em razão dos crescentes contingentes de drogas apreendido, o que se observa, é um enorme fracasso nas medidas aplicadas, pois, o número de usuários é crescente e o perfil desses consumidores cada vez mais diverso, assim, a legalização da maconha é um caminho a ser explorado objetivando melhores resultados.    De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha e divulgada no Jornal Estado de Minas, desde os anos 2000, houve um crescimento anual de 40% no número de usuários de maconha, junto ao crescente número de apreensões da mesma droga. Por essa razão, as políticas antidrogas são altamente questionadas e exigem novas medidas para frear esses crescimentos. Uma das causas desse fato, é a falta de apoio que o Estado oferece aos usuários, tais como reabilitação e tratamento médico, impedidos pela política atual que taxa o usuário como criminoso e não um dependente.    O outro aspecto a ser analisado, em relação a legalização da maconha, é o seu comércio, que mesmo às sombras da ilegalidade movimenta altas cifras. Segundo Aldair Péricles, economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas), o tráfico da droga movimenta quase 500 milhões de reais por ano no país. Como consequência da ilegalidade, tem-se o monopólio desse comércio, que permanece com os traficantes, e dificulta seu combate. Outro exemplo, é o valor que o estado deixa de arrecadar com a venda da droga, assim como ocorre com o cigarro e bebidas, que também trazem males à saúde, mas são comercializados.     Para que a legalização da maconha traga de fato benefícios para a sociedade, em respeito aos princípios constitucionais, é necessário que o Estado controle a venda e o consumo,n além de trabalhar com a conscientização dos usuários, assim como é feito com tabaco. Uma outra medida, seria a inserção de políticas de tratamento aos dependentes, no SUS, por meio do Ministério da Saúde, objetivando o resgate do Cidadão que antes era tratado apenas como traficante.