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Enviada em: 31/08/2018

O uso das drogas no Brasil não se restringe aos dias atuais: Desde a chegada dos portugueses no seculo XVI notou-se o consumo de plantas psicoativas por nativos indígenas. Com o tempo, as drogas se tornaram mais populares e seu consumo se tornou mais explicito, como é o caso da maconha, que, além do consumo pessoal, pode ser utilizada medicinalmente.       O primeiro ponto que merece atenção é a eficiência terapêutica medicinal nas propriedades da maconha. Existe, hoje, na Paraíba, uma associação que produz óleos para tais fins, pessoas do Brasil inteiro a procuram, afim de amenizar suas enfermidades, como o Parkinson. Embora esta associação tenha permissão legal para cultivar esta droga, empecilhos se encontram, como a não regulamentação da substância pela Anvisa.       O segundo ponto que necessita destaque é o impacto da legalização nas relações sociais e políticas. No Rio de Janeiro, se tornou comum o afronto entre policiais e grandes facções criminosas pelo tráfico de drogas nas favelas, políticos discutem uma possível intervenção militar. Embora a legalização esteja propensa a afetar as relações sociais e o ambiente comum, problemas como o tráfico teria maior chance de solução com uma politica de punho firme e objetiva.       Assim, é necessário estarmos insatisfeitos com os efeitos da proibição da maconha no Brasil, pois segundo Oscar Wilde o primeiro passo para o avanço de uma sociedade é estar insatisfeito. Portanto, um dos meios para se chegar a legalização seria a realização de um conselho comandada pela secretaria de politicas sobre drogas do Ministério do trabalho, apontando diretrizes para a vendição e aquisição, situação dos sistemas de saúde e segurança perante a legalização, e, principalmente, o oferecimento de bem estar social, buscando transformar a sociedade com o fim do tráfico de drogas e a regulamentação medicinal da mesma.