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Enviada em: 12/10/2018

Na atual conjuntura político-social do Brasil, problemas relacionados ao uso da maconha vem ganhando destaque; esse ponto de vista é aplicado principalmente sobre a composição da própria droga: uma planta da espécie angiosperma que possui efeitos trazidos pela substância Tetrahidrocanabinol (THC), causando aos seres humanos desde sonolência e fome, ate alucinações e câncer de pulmão. Sob esse viés, quando consumida o vício pode passar além dos olhos do consumidor. Além disso, os Direitos Humanos declara que "todo ser humano tem direito à liberdade de opinião", deixando clara a liberdade de expressão acerca do assunto.   Nessa perspectiva, de 100 pessoas que usam a maconha, 54 são jovens entre 14 e 24 anos e de alta renda. A partir dessa verdade, dentre os principais motivos para tal índice estão a "fase de descobrimento" dos adolescentes acerca de festas repletas de oportunidade para o consumo e o incentivo dos amigos escondendo a necessidade de pertencer ao grupo; além do possível estado de depressão causado por pressão familiar sobre mudanças bruscas como trabalho e faculdade. Assim, na Modernidade Liquida (obra de Bauman) em que vivemos, uma forma de degradação lenta dos neurônios é confundida como "fuga" da realidade e descanso.   Em segundo plano por consequência do vicio, a droga na vida do consumidor se torna "uma pedra no meio do caminho" (obra de Carlos Drummond), famílias são destruídas por sofrerem junto com o inquilino da maconha que muitas vezes decide viver nas ruas, vende tudo que tem para ter mais dinheiro ou é vítima da discriminação social na tentativa de alcançar uma mudança de vida. Isso posto, por a Cannabis ser usada como erva medicinal em países como Colômbia e Uruguai, no Brasil a falta de estrutura para a legalização foi parcialmente ignorada e uma lei foi colocada em pauta acerca de sua aprovação, alegando principalmente o fim do crime organizado.   Destarte, a médio prazo os orgãos governamentais devem debater novamente acerca da legalização da droga apenas sobre prescrição médica. Isso pode ser feito sobre a mudança de perspectiva, ou seja, sua descriminalização. Portanto, resultará na diminuição da violência e no aumento do tratamento da saúde pública, além do crescente lucro de mercado; aumentando os futuros investimentos em obras necessárias no pais. Dessa forma, uma das pedras no meio do caminho da nação deixará de ser um problema.