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Enviada em: 26/03/2019

"O Brasil é contra a legalização da maconha". Historicamente, o uso da maconha foi discriminado, seja pelo excesso do uso, ou por relacionar com a quantidade de dependentes químicos nas ruas. Em meio a esse contexto, iniciou-se o processo de criminalização da maconha.       No último século, com o advento do uso tecnológico e da busca pela veracidade das informações, uma parcela da sociedade colocou em pauta a problemática do uso dessa substância. A maconha possui um caráter fitoterápico e pode ser empregada no tratamento de doenças, como a esquizofrenia, que é um distúrbio psiquico. Paralelamente a isso, estudos foram realizados e o componente THC não foi reconhecido como medicamento. No entanto, ela possui o canabidiol, ativo que atua como tranquilizante e não afeta, de maneira direta as funções neuronais.       Com isso, um novo foco entra em pauta: a proibição ou a legalização da maconha. Essa última envolve 12% da população brasileira entrevistada pela Expertise, em 2017. O Brasil é um país com um alto número de dependentes químicos e, além disso, essa minoria social vem sendo excluída das políticas públicas. A partir desse prisma, a quantidade de dependentes químicos pode ser relacionada com o excesso do uso dessa substância, gerando uma marginalização dos usuários.        Impende, contudo, a aplicação de políticas públicas que visam abranger esse público através de parcerias de organizações não-governamentais com o Governo. Para a realização dessas parcerias  torna-se-à necessário a realização de debates a fim de definir limtes, ou então, ir além e desconstruir todas as barreiras relacionadas ao uso. O uso da maconha, portanto, é uma problemática que vai além da necessidade medicamentosa, mas que invade o conservadorismo nas atuais famílias ditas tradicionais.