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Enviada em: 06/05/2019

Um dos assuntos mais discutidos não só no Brasil, mas no  mundo inteiro é a legalização da ´Cannabis sativa` popularmente conhecida como maconha. No país o discurso foi ainda mais atenuado após a apresentação do PL 7072/14, feita pelo ex-deputado Jean Wyllys do PSOL, no ano de 2014 que visa a regulamentação do produto e comercialização da droga. Apesar de uma possível utilização desta para fins medicinais é inegável os danos provocados com o uso a longo prazo, e também o aumento da violência, devido a legalização para fins recreativos em outros países.     Num primeiro momento, para algumas pessoas, a utilização da maconha era vista como inofensiva, só causando efeitos de relaxamento, no entanto foram apontados efeitos negativos no âmbito fisiológico e psíquico. Isso pode ser explicitado, conforme aponta os dados do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas do Álcool e Outras Drogas, inferindo que o uso da ´Cannabis`a partir dos 14 anos de idade pode ocasionar a diminuição de 8 pontos no Quociente de Inteligência, além disso outras pesquisas realizadas na Universidade de Oxford na Inglaterra apontaram uma relação entre o  consumo da droga e a elevação dos riscos de depressão e suicídio, portanto essas reações só agravam os problemas  de saúde mental.     De modo que as decisões tomadas pelos países em relação a legalização da erva foram sendo implementadas, apareceram também as consequências, como no Uruguai que foi pioneiro na legalização para fins recreativos. De acordo com o Observatório  Latino-Americano de  Pesquisa e Política Criminal, o aumento da violência e dos homicídios no Uruguai já eram esperados com o processo de legalização, e a elevação desses dados se dá pela disputa entre narcotraficantes por pontos de venda ilegal, dessa maneira fica evidente que a legalização não resolve os problemas atualmente apresentados.     Portanto, fica claro que a legalização da maconha além de agravar problemas de violência pública, também afeta a saúde dos usuários. Sendo assim medidas a serem tomadas devem partir do Congresso Nacional, elaborando e aprovando um novo Projeto de Lei que prevê a liberação controlada da droga apenas para fins medicinais, evitando o acesso facilitado para usos recreativos evadindo assim problemas consequentes, e também por parte da família e ONGs explicitando aos jovens os impactos causados pela droga com intuito de evitar o consumo e suas possíveis consequências melhorando assim a qualidade de vida desses indivíduos.