Materiais:
Enviada em: 09/10/2017

Em meados de 1549, inicia-se o tráfico de escravos africanos para o Brasil e com eles vieram exemplares de cannabis, mais conhecida como maconha. Ademais, essa droga vinha da Angola, região em que a planta era cultivada. Desde então, ela se espalhou pelo país e , na atualidade, o assunto sobre a legalização é debatido. Nesse sentido, a liberação implicará em problemas de cunho social, porque, com o aumento dos usuários, haverá um crescimento de doenças neurológicas e respiratórias, bem como uma dificuldade de tratar os dependentes.             Primeiramente, disfunções do cérebro e do trato respiratório são estimuladas pelo uso constante de maconha. Isso ocorre devido a morte de neurônios, gerando como consequência, perda de memória e do desempenho intelectual. Além do mais, segundo Jorge Jaber, presidente da Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas( ABRAD), a utilização da Cannabis acarreta bronquite, câncer de traquéia e brônquios.           Além disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil não está preparado para tratar os usuários que virão com a liberação da droga. Pois, existe uma grande deficiência em atender os necessitados, uma vez que hospitais e clínicas estão superlotados e com falta de profissionais. Nessa perspectiva, um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União em 2014 e encaminhado para o Ministério da Saúde revela que 80% dos hospitais faltam médicos e enfermeiros. Tudo isso demonstra a necessidade de uma discussão sobre a problemática que objetive equalizar os dois parâmetros da legalização da maconha.                   Pode-se perceber, portanto, que essa droga liberada no Brasil transformará a vida dos dependentes trazendo consequências graves. Logo, o governo federal, através do Ministério da Saúde, deve promover palestras educativas que abordem o funcionamento dessa droga no cérebro dos usuários. Outrossim, é imprescindível o papel da mídia nesse processo: ela precisa, por meio do seu conteúdo publicitário, divulgar esse projeto com propagandas conscientes para toda a população. Por fim, a sociedade, mediante manifestações pacíficas, precisa cobrar das autoridades municipais e do estados melhores condições e mais investimentos no setor de saúde. Pois, só assim, construir-se-á uma sociedade com melhor sustentação para legalização das drogas.