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Enviada em: 09/10/2017

Guerra contra as drogas       No cenário atual de violência urbana no Brasil, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, que se registra constantemente confrontos entre grupos armados rivais, em busca do controle do tráfico de drogas, como o que aconteceu na comunidade da Rocinha no mês de setembro de 2017 e a quantidade de policiais mortos durante todo o ano de 2017 na guerra do estado contra o tráfico de drogas, coloca em evidência a atual situação legal das drogas no país, sobretudo a condição da maconha.        Haja vista, que drogas como a maconha, o ópio, o álcool, o cigarro e muitas outras drogas são utilizadas desde os primórdios da humanidade como uma forma de entretenimento por exemplo nomes conhecidos por sua genialidade utilizaram drogas, como Sigmund Freud, Thomas Edison, Benjamin Franklin, além de civilizações antigas como os Astecas e Maias. Além da utilização como forma de entretenimento, muitas drogas tem propriedades medicinais, como a maconha que já é liberada para a venda controlada em muitos estados do EUA para o tratamento de doenças degenerativas, como Alzheimer.       Além disso, muitos países atualmente descriminalizaram a utilização de drogas leves como o nosso vizinho Uruguai, e países da União Europeia, como a Holanda, a República Checa e Portugal. Por consequência, esses países tem uma maior facilidade para fiscalizar todo o processo de comercialização da maconha, desde o princípio com a plantação até o cliente final. Em adição, o estado recebe uma grande quantidade de impostos por esses produtos, reforçando o caixa dos governos e evitando a ilegalidade da venda.       Em vista à atual situação de segurança pública brasileira, o país pode, indubitavelmente, tomar caminhos diferentes na luta contra o tráfico de drogas ilícitas no seu território. Portanto, a descriminalização do uso da maconha, como já é feito com a cerveja e o cigarro, pode transformar a guerra contra as drogas no país, de forma que a partir do momento que houver a descriminalização do produto, o estado passa a fazer parte do processo de capitalização do produto, deixando de oprimir as venda e focando no controle do processo, o que exige menos recurso do que é utilizado hoje. Alocando-se assim esse recurso excedente para áreas prioritárias da sociedade, como saúde e educação. Entretanto, para uma solução paliativa e de rápida implementação, o Ministério da Defesa, juntamente com centros tecnológicos, como universidades devem adquirir e/ou desenvolver tecnologia para o monitoramento das fronteiras, evitando-se assim a entrada de drogas no país.