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Enviada em: 10/10/2017

A maconha, apesar de proibida no Brasil, é legalizada em muitos países. Na Jamaica, por exemplo, além de ser livre, é também  tradição cultural.  Infelizmente, na sociedade atual, este debate ainda é um grande tabu. Há quem acredite que essa droga servirá de entrada para outras. Contudo, há quem defenda que a liberdade moderada gera uma sociedade equilibrada.       Por conseguinte, apesar dessa erva ser usada com êxito na medicina, ainda há muito a ser discutido. Os grupos mais conservadores acreditam que, apesar da planta não agredir a saúde de seu consumidor, gera o desejo por drogas mais pesadas e essas podem denegrir e até matar o utilizador. Segundo o G1, 80% dos jovens dependentes químicos iniciaram o vicio através da maconha.       Todavia, a classe liberal apresenta um contraponto instigante. Acreditam que a moderação torna a sociedade justa e segura para todos. Este argumento é fundamentado no consumo de bebidas alcoólicas, que apesar de serem livres para maiores de dezoito anos, possuem suas restrições quanto a condução de veículos por exemplo. Obviamente caso a legalização ocorresse, novas leis precisariam ser aprovadas para a segurança de todos os cidadãos.       Medidas, portanto, são indispensáveis para resolver o impasse. Visto que Immanuel Kant acreditava que a educação molda o ser humano, a legalização para meios recreativos e medicinais seria possível se o Ministério da Educação e Saúde juntamente com os meios midiáticos e as instituições de ensino de todo o país veiculassem  campanhas orientadoras a fim de instruir a população dos perigos e regras do uso dessa droga. Além disso, o comércio deveria ser severamente controlado e cada usuário seria cadastrado e teria uma cota da quantidade que poderia comprar por mês. Isso faria o Estado possuir um controle maior de todos os dependentes.