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Enviada em: 10/10/2017

Uso e legalização da maconha dividem opiniões no Brasil. Enquanto isso, países como Holanda, Uruguai e alguns estados dos EUA descriminalizaram a maconha. As leis que arremetem a erva nestes locais variam, entretanto, a diminuição do tráfico de drogas e a elevação da receita pública foram fatos averiguados nas localidades em questão. À vista disso, tanto o tráfico, quanto a falta de verbas são problemas que assolam o Brasil. Logo, cabe ao Governo, Mídia e Sociedade garantirem a legalização progressiva e responsável da maconha, podendo vir a tornar-se uma das soluções para estes problemas.  O tráfico de drogas movimenta milhões de reais todos os anos, estimulando o crescimento do mercado negro brasileiro. Portanto, aplicando a ideia Adam Smith, dizendo que, quanto maior a procura e menor a oferta, o preço do produto aumentaria, assim sendo pela criminalização da maconha, a venda deste no mercado ilícito, promove altos lucros. A aparente facilidade do ganho de dinheiro no meio ilícito não só atrai adultos, mas também adolescentes e crianças que buscam uma melhora de vida e acabam adentrando o meio criminal.  Recentemente a Anvisa liberou a venda e produção de medicamentos com substância da Canabis (nome cientifico para a maconha) para pacientes acometidos por doenças , como a epilepsia. Em Paraíba, a Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (ABRACE), começou a produção em parceria com Químicos. Por outro lado, pela erva ser produzida num único lugar no Brasil, os remédios possuem preços elevados dificultando o acesso e o tratamento dos pacientes, além de deixar de gerar empregos para a população brasileira.   Em suma, a liberação da maconha para fins medicinais e recreativos com restrições impostas por leis federais podem, além de diminuir consideravelmente o tráfico de drogas, gerar mais empregos por vias legais e consequentemente aumentar os tributos recolhidos pelo Governo que poderão ser reaplicados na educação, saúde e segurança. A Regulamentação, passa pela conscientização por campanhas promovidas pelas mídias, auxiliando escolas e instituições familiares a se conscientizarem  a respeito da Canabis, pressupondo fortalecer o projeto vital de cada um com base na educação para a autonomia, a capacidade do sujeito decidir de forma protetora de si e de a sua comunidade; controlar a qualidade da maconha; esclarecer sobre riscos de uso com base nos conhecimentos científicos disponíveis; recuperar a possibilidade terapêutica de alguns casos pelo uso dela; apoiar as famílias de maneira geral e as dos usuários mais graves em particular; garantir possibilidades de tratamento. A política recente sobre o tabaco, sem repressão, conseguiu o que há anos seria impensável.