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Enviada em: 12/10/2017

A guerra às drogas trouxe consigo um enorme despreparo social, como a elevação do Brasil a terceiro país com maior população carcerária do mundo e o sétimo que mais morrem pessoas em seu território. Quando o Estado criminalizou o uso de drogas, ele indiretamente abriu mão de controlá-las, uma vez que o mercado negro se consolidou e uma rede de tráficos se formou no país.    Entre a ilegalidade que domina o cenário nacional, a maconha ocupa 90% do comércio do tráfico. Ademais a facilidade de compra é ainda maior que o álcool,  já que a regularidade de vendas para menores de idade tende a ser seguida, sujeito a multa ou até prisão ao dono do estabelecimento. Entretanto, tais atos não acontecem na boca do crime, e o indivíduo tem contato com drogas mais fortes, como a cocaína e a heroína.   Além do mais, a legalização da maconha reduziria a superlotação dos presídios brasileiros que de acordo com a Infopen, o tráfico ocupa 32,6% dos mandatos de prisão. Em paralelo à questão anterior, tal erva gera uma rentabilidade capaz de fomentar a economia nacional, assim como o cigarro, renda essa sento tão alta que elevam a perpetuação no mercado ilícito e geram custos ao governo para combatê-lo.   Ante ao exposto, cabe ao Governo Federal transferir a responsabilidade do uso de drogas ao Ministério da Saúde, coexistindo com a alteração da Carta Magna do país, que legalize o uso e venda da maconha e cumpra com o esperado, como a redução ao acesso de drogas mais pesadas e a regularidade de sua venda. Cabe também ao Ministério da Educação, aliado à mídia, lançar debates e campanhas de alerta sobre riscos à saúde recorrente do uso contínuo da maconha, com o intuito de conscientizar e controlar o uso da mesma.